Precisamos reencontrar o poder feminino
Por Eunice Ferrari
"Vivemos um momento que, apesar de muito rico, é dolorosamente sentido através de muitos desencontros. O maior e mais difícil deles é o desencontro entre masculino e feminino.
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Parece que nos perdemos em meio à confusão e supremacia de um masculino destrutivo e ameaçador. Precisamos entender que, resgatar o poder do feminino não é se apropriar do poder destrutivo que conhecemos, do poder do masculino dentro de nós. Não é também obter a supremacia e nos apropriarmos de algo que não nos pertence. Masculino e feminino possuem cada um o seu próprio poder.
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Parece que nos perdemos em meio à confusão e supremacia de um masculino destrutivo e ameaçador. Precisamos entender que, resgatar o poder do feminino não é se apropriar do poder destrutivo que conhecemos, do poder do masculino dentro de nós. Não é também obter a supremacia e nos apropriarmos de algo que não nos pertence. Masculino e feminino possuem cada um o seu próprio poder.
Enquanto acreditarmos que o poder feminino é idêntico ao masculino, continuaremos no desequilíbrio. Nesse momento nos perdemos, quando acreditamos que resgatar nosso poder era lidar com a vida da mesma maneira que vimos acontecer através dos tempos. Quando aceitamos e praticamos a mesma forma de poder, nos despimos do maior deles, o poder selvagem que brota muito mais da união de nossa intuição e conhecimento, que necessariamente se transforma em sabedoria, do que da razão e capacidade produtiva. Essa é mais uma forma destrutiva de nos relacionarmos com o poder.
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Não falo de uma feminilidade fabricada pela moda ou pela mídia, mas de uma feminilidade que é iminente a todas mulheres e que se perdeu na busca de nossa independência. Uma feminilidade isenta de forma e conteúdo, que existe em nossas vísceras.O feminismo foi um movimento necessário, mas hoje o que percebemos é que devemos dar mais um passo à frente. Conseguimos muito através desse movimento, mas se continuarmos somente no que conquistamos não conseguiremos a felicidade e o equilíbrio que pretendemos e mais do que isso, merecemos.
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Há que se começar a pensar em uma nova forma de manifestar nosso feminino, um feminino que nos faça retornar às nossas vísceras, às nossas raízes ancestrais. Enquanto estivermos apenas na intelectualidade, não conseguiremos reaver nosso verdadeiro poder. É claro que são muitas as mulheres que estão manifestando esse poder, no entanto, grande parte ainda está presa em algum lugar que não consegue definir claramente qual é, e não consegue sair. Há uma urgência evidente no trabalho desse despertar, pois somente quando ele acontecer poderemos todos, homens e mulheres, encontrar o equilíbrio que buscamos diariamente."
(Fonte: http://esoterico.terra.com.br/vidainterior/interna/0,,OI1942012-EI5928,00.html. Acesso em 28/09/2007)
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Não falo de uma feminilidade fabricada pela moda ou pela mídia, mas de uma feminilidade que é iminente a todas mulheres e que se perdeu na busca de nossa independência. Uma feminilidade isenta de forma e conteúdo, que existe em nossas vísceras.O feminismo foi um movimento necessário, mas hoje o que percebemos é que devemos dar mais um passo à frente. Conseguimos muito através desse movimento, mas se continuarmos somente no que conquistamos não conseguiremos a felicidade e o equilíbrio que pretendemos e mais do que isso, merecemos.
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Há que se começar a pensar em uma nova forma de manifestar nosso feminino, um feminino que nos faça retornar às nossas vísceras, às nossas raízes ancestrais. Enquanto estivermos apenas na intelectualidade, não conseguiremos reaver nosso verdadeiro poder. É claro que são muitas as mulheres que estão manifestando esse poder, no entanto, grande parte ainda está presa em algum lugar que não consegue definir claramente qual é, e não consegue sair. Há uma urgência evidente no trabalho desse despertar, pois somente quando ele acontecer poderemos todos, homens e mulheres, encontrar o equilíbrio que buscamos diariamente."
(Fonte: http://esoterico.terra.com.br/vidainterior/interna/0,,OI1942012-EI5928,00.html. Acesso em 28/09/2007)
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