terça-feira, 21 de outubro de 2008

Mary Shelley

No momento estou lendo um clássico: "Frankenstein", de Mary Shelley.
Acho que já deveria ter lido esse livro há algum tempo, mas por algum motivo só agora tive vontade.

E eu, doutoranda no momento, vivendo na loucura das pesquisas, que geram vários desequilibrios mentais (acreditem, muitos pós-graduandos precisam de ajuda), me deparo com um trecho do livro que soou bem forte para mim:

"Mente calma, a salvo de paixões perturbadoras, são requisitos do ser humano em seu estado normal.
Não pode a busca do saber ser levada à conta de excesão dessa regra. Se o estudo, por qualquer forma, tende a debilitar nossas afeições, nosso gosto pelos prazeres simples, trata-se então de uma atividade ilícita, que não se ajusta à mente humana. Se essa norma fosse sempre observada, se todo homem estabelecesse um limite entre seus misteres e sua vida afetiva, a Grécia não teria sido escravizada, César teria poupado sua pátria, a América teria sido colonizada sem maiores tumultos, e os impérios dos astecas e dos incas não teriam sido aniquilados"

Acho que muitos de nós ainda não pararam para pensar sobre isso.

2 comentários:

Raphaela disse...

Então deve ser por isso que, inconscientemente, eu adio tanto minha pós... Rá!
Bjs

Wagner Trindade disse...

Olá
to passando...poxa deve ser dificil msm neh?!
mas vc consegue :P
bjs