Acredito que realmente a política de dominação é secular no Brasil. Acredito também que o poder não corrompe, ele só mostra quem as pessoas realmente são.
Acredito ser essa uma associação fácil e simples, mas que guarda um equívoco grave.
Há uma grande diferença entre os programas citados por Lula e o Bolsa Família.
Lula citava as políticas de Maluf, do leve leite e de políticas coronelistas, de troca de votos por cestas básicas.
O Bolsa Família é um programa de distribuição de renda, reconhecido e premiado pela ONU e capaz de alterar o quadro de dependência e dominação.
As famílias recebem um auxílio que as possibilita pensar em coisas além de "o que comer no dia seguinte", ou até mesmo "por qto eu poderei vender meu voto"...
Além de tudo isso, o Bolsa Família tem um programa conjunto de acompanhamento escolar, para que as crianças das famílias estejam matriculadas e frequentando a escola, além de um programa de qualificação profissional dos participantes.
Comunidades de pesca, comunidades de artesãos, comunidades urbanas entre outras, tem a sua disposição um trabalho de qualificação muito grande, que funciona com muitos ministérios integrados.
Há dados que demonstram que crianças atendidas com o Bolsa Família melhoraram seu desempenho na escola e que muitas famílias tem hoje trabalho e renda.
São mostradas 12 milhões de famílias atendidas, mas não se mostra que 2 milhões de famílias devolveram os benefícios, uma vez que conseguiram emprego e renda suficiente para se manter, o que mostra que, o povo brasileiro quer trabalho e dignidade, além de ser honesto e grato.
Deve-se enxergar também que o investimento no Bolsa Família não foi isolado. Outras ações de assistência, essas citadas por Lula em 2002, eram apenas troca. O governo atual investiu em educação como nenhum outro na história, com o Fundeb, com as escolas técnicas e com a abertura de Universidades, concursos e novas bolsas. Todos os níveis foram contemplados.
O programa Luz para Todos fez com que muitas famílias pudessem, além de ter condições humanas de vida, pudessem estabelecer cidadania e renda.
Sem contar os quase 14 milhões de empregos formais, com carteira assinada.
Pensado isoladamente, o Bolsa Família pode parecer um programa de "compra de votos" mas há uma rede, criada conscientemente, para que a população tivesse um auxílio entre muitos outros benefícios, para se estabelecer como um povo livre.
A questão principal é que, o que se coloca agora, é justamente o enfrentamento entre o governo que criou 45 extensões universitárias, contra o que não criou nenhuma.
O governo que criou 13 novas universidades federais, contra o que criou nenhuma.
O governo que criou dezenas de escolas técnicas, contra o governo que criou uma lei que proibia a construção dessas instituições.
O governo que criou 14 milhões de empregos em 8 anos, contra o governo que criou em 8 anos 800 mil.
O governo que fortaleceu estatais, gerou investimentos com elas contra um governo que privatizou tudo que pode e que pretendia privatizar mais.
Um governo que fez as universidades crescerem, aumentando bolsas e estrutura e conta com o apoio de praticamente todos os reitores federais, contra o governo que, por pouco não fez com que as universidades públicas cobrassem mensalidade.
O governo Lula, representado por Dilma contra o governo FHC, representado por Serra.
Apesar de tentarem deixá-los parecidos, ou tentar fazer com que acreditemos que são uma continuidade, são na verdade, formas diferentes de governar e de entender prioridades. É só ver que em SP o segundo banco estatal do estado foi vendido e a USP caiu 64 posições no rancking de universidades em apenas 4 anos.
enfim, há muitas coisas em risco nessa eleição, e o debate pode ser maior.
Um comentário:
Acredito ser essa uma associação fácil e simples, mas que guarda um equívoco grave.
Há uma grande diferença entre os programas citados por Lula e o Bolsa Família.
Lula citava as políticas de Maluf, do leve leite e de políticas coronelistas, de troca de votos por cestas básicas.
O Bolsa Família é um programa de distribuição de renda, reconhecido e premiado pela ONU e capaz de alterar o quadro de dependência e dominação.
As famílias recebem um auxílio que as possibilita pensar em coisas além de "o que comer no dia seguinte", ou até mesmo "por qto eu poderei vender meu voto"...
Além de tudo isso, o Bolsa Família tem um programa conjunto de acompanhamento escolar, para que as crianças das famílias estejam matriculadas e frequentando a escola, além de um programa de qualificação profissional dos participantes.
Comunidades de pesca, comunidades de artesãos, comunidades urbanas entre outras, tem a sua disposição um trabalho de qualificação muito grande, que funciona com muitos ministérios integrados.
Há dados que demonstram que crianças atendidas com o Bolsa Família melhoraram seu desempenho na escola e que muitas famílias tem hoje trabalho e renda.
São mostradas 12 milhões de famílias atendidas, mas não se mostra que 2 milhões de famílias devolveram os benefícios, uma vez que conseguiram emprego e renda suficiente para se manter, o que mostra que, o povo brasileiro quer trabalho e dignidade, além de ser honesto e grato.
Deve-se enxergar também que o investimento no Bolsa Família não foi isolado. Outras ações de assistência, essas citadas por Lula em 2002, eram apenas troca. O governo atual investiu em educação como nenhum outro na história, com o Fundeb, com as escolas técnicas e com a abertura de Universidades, concursos e novas bolsas.
Todos os níveis foram contemplados.
O programa Luz para Todos fez com que muitas famílias pudessem, além de ter condições humanas de vida, pudessem estabelecer cidadania e renda.
Sem contar os quase 14 milhões de empregos formais, com carteira assinada.
Pensado isoladamente, o Bolsa Família pode parecer um programa de "compra de votos" mas há uma rede, criada conscientemente, para que a população tivesse um auxílio entre muitos outros benefícios, para se estabelecer como um povo livre.
A questão principal é que, o que se coloca agora, é justamente o enfrentamento entre o governo que criou 45 extensões universitárias, contra o que não criou nenhuma.
O governo que criou 13 novas universidades federais, contra o que criou nenhuma.
O governo que criou dezenas de escolas técnicas, contra o governo que criou uma lei que proibia a construção dessas instituições.
O governo que criou 14 milhões de empregos em 8 anos, contra o governo que criou em 8 anos 800 mil.
O governo que fortaleceu estatais, gerou investimentos com elas contra um governo que privatizou tudo que pode e que pretendia privatizar mais.
Um governo que fez as universidades crescerem, aumentando bolsas e estrutura e conta com o apoio de praticamente todos os reitores federais, contra o governo que, por pouco não fez com que as universidades públicas cobrassem mensalidade.
O governo Lula, representado por Dilma contra o governo FHC, representado por Serra.
Apesar de tentarem deixá-los parecidos, ou tentar fazer com que acreditemos que são uma continuidade, são na verdade, formas diferentes de governar e de entender prioridades. É só ver que em SP o segundo banco estatal do estado foi vendido e a USP caiu 64 posições no rancking de universidades em apenas 4 anos.
enfim, há muitas coisas em risco nessa eleição, e o debate pode ser maior.
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