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domingo, 12 de junho de 2016

Tudo mudou

Engravidei quando estava na reta final do doutorado. Já tinha isso (mais ou menos) programado. Queria terminar o doutorado, ter meu primeiro(a) filho(a) e tirar um período sabático para a maternidade.
E tudo foi (quase) assim. Acabei engravidando de gêmeos (um casal... pelo que ouço, é o sonho de quase toda mulher que quer ser mãe). Gravidez tranquila (saúde física) e o mais tranquila que poderia ser no fator psicológica para um doutoranda na reta final.
O doutorado eu finalizei em agosto/2012 e naquele momento eu achava que era a coisa mais difícil que tinha feito na vida. Mal sabia o que ainda viria pela frente.
A maternidade me transformou em tudo. Foi uma daquelas fases de crescimento intenso. Eu morri e renasci. E digo que nada foi simples desde o nascimento deles.
Em novembro/2012, meus pequenos chegaram do lado de cá, em uma cesárea de emergência nas 34 semanas de gestação, devido a restrição de crescimento intrauterina do meu menino.
Nada foi como eu queria. Eu, que estava decidida a ter um parto mais humanizado que eu conseguisse na região que eu morava, enfrentei uma cesárea, nada humanizada, com medo de nem ver meu menino, que poderia ser levado às pressas para a UTI Neonatal. Claro que ouvir o choro dos dois foi o mais emocionante.
Mas meu primeiro choro como mãe foi ainda na sala de recuperação (onde fiquei algum tempo completamente sozinha, até me recuperar da anestesia) e foi por vários motivos, todos misturados em apenas alguns segundos: ao ouvir da pediatra que meu filho não ia precisar da UTI (aqui alegria), que eles estavam bem no berçário e já tinha tomado um 'mamazinho' (aqui de uma tristeza profunda, porque eu queria que a primeira coisa que eles tivessem fosse o meu peito... e esse 'mamazinho' teve consequências sérias na vida deles) e, por fim, que minha menina iria precisar de uma atenção especial, porque ela tinha fissura de palato. Nesse momento um buraco se abriu, eu cai por alguns milésimos de segundos e voltei a mim, já tentando resolver o problema, dizendo para a pediatra que ela seria tratada no Centrinho de Bauru (hospital de referência para esses casos).
Depois disso foram muitas outras batalhas e muitos outros choros da nova mãe: 1 mês de internação com eles no quarto, minha menina com sonda nasogástrica, meu menino pequenino que não ganhava peso, Alergia a Proteína do Leite de Vaca (APLV) dos dois (desencadeado pelo 'mamazinho' na maternidade)... tudo isso somado aos problemas "habituais" de uma mãe gemelar de primeira viagem.
Depois de um início de maternidade bem conturbado (e o primeiro ano das crianças que parece ter durado três), hoje eu consigo olhar, ver esse período como sabático e quantas mudanças ele me trouxe.
A partir disso acho que sou outra pessoa... pelo menos um pouquinho melhor do que antes.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Tentando voltar às origens - atualização de status

Depois de tanto tempo, hoje resolvi abrir o blog novamente. Li muita coisa, ri de muitas, relembrei de coisas que já não lembrava mais.
Acho que a primeira coisa que penso em publicar aqui é uma rápida atualização de status. Depois da vida de pós-graduanda, muita coisa já mudou. A última postagem (maio/2012) contava que eu estava grávida... (suspiro)... o tempo passa rápido demais e a gente não percebe.
  • Doutorado: concluído em Agosto/2012 (defendido com um barrigão)
  • Gravidez: gemelar, de um casal, muito tranquila até as 34 semanas, quando tive que ir para uma cesárea de emergência devido a restrição de crescimento intra-uterino do meu menino
  • Nascimento das crianças: Início de novembro/2012. Marília e Guillermo atualmente estão 3 anos e meio
  • Casamento: vai muito bem, obrigada
  • Status profissional: professora de uma universidade federal no estado de MG (desde setembro/2014)
No momento, sem tempo para muita coisa. Mas vou voltar aqui e escrever com mais frequência, porque estou um tanto cansada de redes sociais (cheguei a conclusão que elas me cansam). Aqui posso publicar pensamentos um pouco mais elaborados, que tomam mais tempo (ah... o tempo.... tempo que passa... tempo que não temos... divagação sobre o tempo). Só que neste exato momento, o tempo para finalizar as atividades do semestre é bem curto. Então primeiro as obrigações, depois postagens aqui.



terça-feira, 20 de outubro de 2009

Pés no chão e cabeça na lua

É assim mesmo que ando me sentindo. Estou com os pés no chão, mas só no sentido literal. A cabeça anda perdida em algum lugar, talvez na lua. O corpo anda dolorido, porque só lembro dele quando dói.
Faltam 4 dias para meu casamento e nada faz muito sentido. Esqueço as coisas que coloquei na bolsa, pego o telefone e já não sei para quem ia ligar. Choro achando que não vou dar conta de tudo o que precisa ser feito até sábado (não só as coisas do casamento, mas também do trabalho, do doutorado e da minha casa)... fico sem fome e depois tenho vontade de comer muita coisa. Durmo e acordo assustada no meio da noite porque esqueci alguma coisa.
O que realmente espero é que depois do dia 3 de novembro as coisas voltem ao normal, que eu volte à minha loucura normal diária. Que eu consiga ler os blogs dos amigos na hora do almoço, sem me preocupar se vai dar tempo de terminar o trabalho dia. No meio da tarde, comprar um sorvete só para espantar um pouco o calor e o sono... e aproveitar cada pedacinho. Cuidar das coisas da casa com cuidado e depois aproveitar o tempo restante no sofá, com um bom livro e vinho.
Um dia as coisas voltam ao seu lugar e volto a postar coisas mais interessantes.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Um casamento e um tango

Aqui estou eu, em alguns momentos antes de ministrar minha aula de sexta-feira a noite (sim, eu sou a carrasca que segura - ou tenta - os alunos na faculdade em plena sexta-feira a noite). Busco mais algumas coisas de casamento na internet. O tempo passa muito depressa e muitos detalhes ainda precisam ser vistos.
Me deparo com um site de uma fotógrafa de casamentos (e pelo jeito é muito bem conceituada). As fotos vão aparecendo, uma a uma, ao som de um tango.
Sim, um tango... e tudo combina muito bem. Penso que um tango é algo que combina com o momento pré-casamento. Afinal, segundo a definição o tango é "EL SENTIMIENTO TRISTE QUE SE BAILA". Mas eu não interpreto triste ao pé da letra, mas sim como algo de sofrimento, de esforço. E depois de tudo isso você tem uma bela coreografia.
Então eu continuo aqui, compondo os acordes do meu tango.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Música especial

Cá estou eu tentando escolher uma música para entrar no meu casamento.
Isso é difícil, hein?
Vou entrar junto com meu noivo. Então não vai ser a música da noiva... será uma música nossa.
E como somos muito ecléticos, gostamos de muitas músicas e é difícil fazer uma escolha.
Mas tem uma música que me deixa emocionada. Não é uma música de amor, nem de felicidade de uma casal, mas é uma música que toca de alguma forma minha alma. E a versão acústica, só no violão, cantada por 4 maravilhosas vozes, fica melhor ainda (o tal do Kurt Nilsen, que ganhou um programa Idol, é bom mesmo).

O Youtube desativou a incorporação dessa música em postagens. Então quem quiser ouvir terá que acessar o link mesmo.


quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Pouco tempo

Tá bom, tá bom.
Eu sei que a falta de tempo não deveria ser desculpa para ficar tanto tempo sem escrever no blog. Ainda mais para uma pessoa que trabalha praticamente 10h por dia na frente de um computador.
Mas é assim mesmo. Emails, telefonemas, reuniões e por aí vai.
E no meio disso tudo ainda estão as coisas do casamento... ah sim... as coisas estão acontecendo e eu quase surtando.
Quando comecei a organizar as coisas do casamento, ouvi a mesma frase várias vezes de mulheres que já casaram: "É a melhor parte, escolher tudo, cuidar dos detalhes".
No momento eu estou com vontade de bater na próxima pessoa que disser isso para mim.
As mulheres que disseram isso, na época do casamento delas, não tinham duas funções no trabalho, não ficavam fora de casa 10h no dia e moravam na mesma cidade que vão casar.
Eu digo que essa não é a melhor parte!

Estou com olheiras que me fazem parecer um urso panda. E todo meu corpo grita, pedindo um descanso (físico e mental).
Faltando 2 meses para o casamento, só agora estou conseguindo distribuir os convites. Detalhe: eu fiz todos os convites. Posso afirmar que meus convites são personalizados, nenhum é igual ao outro, rs. Sempre fica um detalhe diferente.
Pelo menos o pessoal do buffet e do cerimonial estão saindo muito melhor do que a encomenda.
Mas o que eu estou esperando realmente é pela viagem de lua de mel (não sei dizer se lua-de-mel mudou a grafia com as novas regras...).
Eu e meu noivo resolvemos fazer uma loucura e mudar a viagem. Demos "adieu" para o nordeste e ficamos muito felizes com nosso novo destino: P-A-R-I-S. Lá vou eu novamente. Vou trocar o calor e belo céu do nosso nordeste por uns dias mais frios, mas com muito charme e muita luz (e claro, um bom vinho).
É o sonho por esses dias que me dá ânimo.
Espero conseguir tirar estas olheiras até o tão esperado dia.
E quem quiser dar uma voltinha pela Torre Eiffel, mesmo que seja virtualmente:
http://photo.photojpl.com/tour/08toureiffel/08toureiffel.html


au revoir para vocês.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Para casar


Para casar não bastam as juras de amor. Não bastam os passeios dos finais de semana. Não basta um mês de paixão.
Para casar tem que ter afeto. Tem que ter saudade. Tem que ter tesão.
Para casar tem que ter respeito. Tem que ter paciência. Tem que ter cheiro.
Para casar tem que ser família. Tem que ser sim. E tem que ser não.
Para casar tem que haver sonhos. Tem que haver cumplicidade. Tem que haver dois.
E se juntar um pouco de tudo isso em uma só palavra,
pode-se dizer que tem que ter amor para casar.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

vestido e viagem

pronto.
mais duas coisas do casamento estão acertadas.

a primeira é a viagem de lua-de-mel. não vejo a hora de chegar outubro pra viajar.
e vamos ficar aqui no Brasil mesmo, aproveitando um lugar que parece muito lindo (lá para as bandas do nordeste), curtindo o serviço de praia que o resort oferece (dentre os outros serviços), sem ter que se preocupar com mais nada.

a segunda é que comprei meu vestido para o casamento. como eu não queria um vestido propriamente de noiva,  cheio dos bordados, saia rodada, etc (não tenho nada contra quem gosta disso, mas definitivamente não tem a minha cara), a melhor opção foi andar um pouquinho procurando e comprar.
eu já tinha visto para alugar em uns 4 lugares, mas o preço era absurdo (de R$ 700 a R$ 1800)... só para usar durante uma noite.
conclusão que fiz um bom negócio procurando um modelo com a minha cara. economizei uma boa grana, vou ficar do jeito que eu queria e, de quebra, o vestido é meu (posso aproveitar do jeito que for melhor depois do casamento).

pronto. agora já consigo dar os próximos passos com as coisas do casamento.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Data

Bom, eu já tinha falado que marquei meu casamento, mas não contei a data.
Mas é o seguinte, contei pra uma amiga muito querida sobre a data e ela, profissionalissima em numerologia, logo me respondeu:
" dia 24 de outubro... muito boa numerologia! dia 24 é um número muito legal pra família... pra harmonia da família! legal! bela escolha!"
Ufa! acho que pelo menos acertei o dia (sem consultar ela antes, rs).